Na semana passada li uma matéria sobre um pesadelo que o povo japonês enfrenta desde a Segunda Guerra Mundial: as escravas sexuais. O Exército do Japão, durante a conflagração pediu ao governo, e foi atendido, uma “mulher de conforto” para cada 70 soldados. As escravas sexuais eram da Coreia do Sul, Taiwan, Austrália, Filipinas e Japão. O “serviço” também era feito de forma voluntária por gueixas, diferentemente das outras que eram coagidas, diz a matéria da agência de notícias Lusa.
Ao ler a nota repugnante, comentada acima, lembrei do livro “Pantaleão e as visitadoras”, do peruano Mario Vargas Llosa. Na obra, um capitão do exército, Pantaleón Pantoja, recebe a missão (secreta) de recrutar prostitutas e criar uma logística para levá-las ao interior da Amazônia peruana, para dar um “alívio” aos soldados que estavam em postos isolados. O cara foi tão eficiente que o serviço das visitadoras se tornou uma atividade altamente lucrativa. Mas o capitão se apaixonou por uma das “meninas” e a coisa desandou…