16 de dezembro de 2019

Exploração feminina

Por José Carlos Sá

Escravas sexuais recrutadas em países invadidos pelo Japão, na II Guerra Mundial (Foto Mdig)

Na semana passada li uma matéria sobre um pesadelo que o povo japonês enfrenta desde a Segunda Guerra Mundial: as escravas sexuais. O Exército do Japão, durante a conflagração pediu ao governo, e foi atendido,  uma “mulher de conforto” para cada 70 soldados. As escravas sexuais eram da Coreia do Sul, Taiwan, Austrália, Filipinas e Japão. O “serviço” também era feito de forma voluntária por gueixas, diferentemente das outras que eram coagidas, diz a matéria da agência de notícias Lusa.

Capa do livre de Vargas Llosa

Ao ler a nota repugnante, comentada acima, lembrei do livro “Pantaleão e as visitadoras”, do peruano Mario Vargas Llosa. Na obra, um capitão do exército, Pantaleón Pantoja, recebe a missão (secreta) de recrutar prostitutas e criar uma logística para levá-las ao interior da Amazônia peruana, para dar um “alívio” aos soldados que estavam em postos isolados. O cara foi tão eficiente que o serviço das visitadoras se tornou uma atividade altamente lucrativa. Mas o capitão se apaixonou por uma das “meninas” e a coisa desandou…

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Japão Mário vargas Llosa Per Segunda Guerra Mundial 

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