Muitos leitores ainda devem se lembrar do filme ‘Robocop – O policial do futuro’, lançado em 1987 e repetido “n” vezes nos canais abertos da TV brasileira. A empresa OCP fornecia androides que iriam substituir os policiais de carne e osso. Por trás da trama, havia o interesse da OCP em construir uma cidade utópica. Claro que não deu certo.
No sábado, 12, eu li que na cidade norte-americana de Los Angeles, foi iniciada a experiência do uso de robôs para patrulhamento de áreas de lazer, como foi o caso narrado. Acontecia uma briga e o robô estava se aproximando, uma mulher se dirigiu até ele, apertando o botão de emergência. A resposta do Robocop anão foi dizer para ela: “Saia da frente”. A briga acontecendo e o robozinho apático. Vendo que não podia contar com a “lata velha”, a pessoa que acompanhava a mulher ligou para o telefone da polícia, o 911 (o 190 deles).
Quando a polícia chegou, a vítima já estava sendo conduzida para o hospital toda ensanguentada. O texto é concluído de forma irônica: “O robô continuou a deslizar pela sua rota pré-determinada, cantarolando uma música intergaláctica. O robô de quase 300 quilos seguiu o passeio sinuoso do parque, do campo de basquetebol até à zona infantil, parando de vez em quando para dizer aos visitantes “por favor, mantenha o parque limpo””.