
A roda dianteira esquerda ficou suspensa e a traseira direita na vala de enxurrada (Fotos Marcela Ximenes e JCarlos)
Ontem acompanhei a Marcela em uma pauta sobre a estiagem que atinge a região da Grande Florianópolis. Íamos até uma estação de captação de água no rio Vargem do Braço, no alto do Morro do Quadrado, no limite entre os municípios de Palhoça e Santo Amaro da Imperatriz. Na subida do morro o nosso carro patinou nas pedras soltas e caímos em uma vala. Felizmente não tivemos ferimentos – só um grande susto -, nem prejuízos materiais.
Este não foi o primeiro susto que tomei ao dirigir em estradas de terra. Não me lembro porquê, me mandaram pegar um carro em Ji-Paraná e levá-lo para Rolim de Moura. Eu teria que rodar pela BR-364 uns 60 quilômetros e entrar na RO-479, que naquela época não era asfaltada e ainda tinha a balsa na travessia do rio Machado. Estava há pouco tempo habilitado e foi a primeira vez que dirigi sozinho na BR.
Na balsa, o medo foi de cair no rio, pois tive que fazer várias manobras a cada carro que era embarcado. Rio atravessado, fui o primeiro a ser liberado e peguei a estrada de cascalho. Na primeira curva, quando freei para reduzir a velocidade, as rodas travaram, como se eu tivesse puxado o freio de mão e fui em linha reta para dentro do mato (como a gente vê na Fórmula 1). Felizmente era só capim alto. Depois de me refazer e as pernas pararem de tremer, retomei a viagem, sem que o defeito ocorresse novamente.
No dia seguinte, quem dirigia o carro era um colega de equipe e eu estava como passageiro. Voltando de Novo Horizonte, distrito de Ji-Paraná, as rodas travaram novamente e o carro rodou 180º na estrada, batendo lateralmente no barranco, do meu lado. Dois pneus furaram e o carro ficou todo bambo. O conserto custou uma grana!