24 de setembro de 2019

Café colonial – O trauma

Por José Carlos Sá

O café colonial dos sonhos (Foto Pousada Boa Vista/Divulgação)

Em 2012, em nossa primeira visita a Santa Catarina, nos dirigindo ao Norte do estado, encontramos uma lanchonete – de beira de estrada – com um excelente café da manhã, no estilo “colonial” – com pães e manteiga artesanais, queijos, salames, geleias e muito mais. Imaginamos que aquele tipo de café fosse comum aqui no Sul.

Dois anos depois da nossa “experiência exitosa”, estávamos visitando o Rio Grande do Sul e íamos de Porto Alegre para Bento Gonçalves unir duas paixões: vinhos e trens. A Marcela se recusou a tomar o café no hotel: “Quero tomar um café colonial, igual àquele de Santa Catarina!”.

Pegamos a estrada e víamos as placas anunciando os cafés e os estabelecimentos fechados. Propus pararmos em uma pastelaria, pois o meu intestino grosso já engolia o delgado, mas ela não concordou.

Resultado: 122 quilômetros depois, tomamos uma xícara de café (de máquina) e fomos para a degustação de vinho, na viagem de trem, de estômagos vazios. Agora, após pesquisas e leituras, entendi que o café colonial é costume ser servido de 15 às 19 horas!