As despesas com a casa oficial e seguranças da vice-governadora, de Santa Catarina, Daniela Reinehr (PSL), foi a polêmica da semana em Florianópolis. Segundo o jornal Notícias do Dia, o governo do Estado gastou quase R$ 300 mil no primeiro semestre deste ano.
Na sequência foi noticiado que a vice-governadora tem pelo menos 14 policiais para fazer a sua segurança pessoal e da residência oficial, o que consome, só em salários, cerca de R$ 112 mil mensais. Apesar de parecer exagero, as despesas com a residência oficial e a segurança da vice-governadora estão previstas na legislação catarinense e cabe ao Legislativo alterar ou manter as “mordomias”.
O deputado estadual Kennedy Nunes (PSD) já se manifestou contra as despesas com uma estrutura para a vice-governadoria: “Vice é como se fosse um estepe de carro. Só gasta se for usado”.
Em Rondônia já aconteceu uma polêmica parecida com essa. Alguém ouviu uma conversa de botequim de que “apenas a equipe de segurança do vice-governador era capaz de invadir a Bolívia” e a bobagem foi manchete e uma página inteira do Diário da Amazônia.
Como assessor do vice-governador fui à redação conversar com o editor para mostrar o ridículo do assunto e perguntar por que não ouviram o outro lado antes de publicar a asneira. Também levei cópia de um ofício do vice-governador solicitando a dispensa da equipe de segurança, optando apenas pelo motorista e pelo Ajudante de Ordens.
O ofício foi respondido pelo saudoso coronel Maltez dizendo que a Casa Militar era responsável pela segurança do governador e do vice-governador, que não poderiam, por lei, abrir mão daquele esquema. Por isso, Miguel de Souza teve que construir um alojamento na residência dele e perdeu a privacidade da família por quatro anos.