Li (na semana passada, 30/5), com alegria, uma notícia de que o Tribunal de Contas do Estado de Rondônia vai destinar R$ 50 milhões para a construção do novo Hospital de Urgência e Emergência (Heuro) de Porto Velho. O recurso seria usado, anteriormente, para a construção de um novo prédio para o TCE.
O ex-governador Confúcio Moura passou os dois mandatos à frente do Executivo tentando destravar burocracias e desmontar embuança da oposição e não conseguiu. Espero que o governador Marcos Rocha tenha mais sorte para o bem dos porto-velhenses e moradores de outras regiões que são atendidas pelo insuficiente Pronto-Socorro João Paulo II.
O local onde funciona o PS João Paulo II foi construído pela Construtora Odebrecht para atender os trabalhadores no canteiro de obras da Usina Hidrelétrica Samuel. O conjunto habitacional chamado Eletronorte, dos dois lados da avenida Campos Sales, também fazia parte da estrutura da construtora para engenheiros, técnicos e demais funcionários, que vieram de outras cidades para trabalhar na construção da usina.
Após o término da obra, a Odebrecht transferiu o hospital para o governo do Estado. O então governador Jerônimo Santana destinou o prédio a ser o Hospital do Servidor, mas esta serventia durou pouco. Com pressões para que o pronto-socorro fosse retirado do Hospital de Base, onde funcionava, o João Paulo foi transferido para as atuais e insuficientes instalações. Muitas obras já foram feitas no local, mas o espaço é limitado, com o conjunto da Eletronorte de um lado, uma rua de outro e uma residência nos fundos. Portanto, não há que se fazer mais ali.