Na quarta-feira da semana passada, dia 12/12, a Agência Brasil distribuiu um texto em que o ministro Wagner Rosário, da Controladoria Geral da União – CGU, informava que 566 servidores públicos federais foram “expulsos por irregularidades de janeiro a dezembro deste ano”. A corrupção foi a maior causa dos processos que resultaram em demissão (65,5% dos casos).
Curioso, enviei um e-mail à Secom do Governo Estadual solicitando dados do mesmo assunto em Rondônia. Na mensagem, que foi repassada para a Superintendência Estadual de Gestão de Pessoas – Segep, eu usei a mesma palavra utilizada na matéria da ABr: “expulsos”. O funcionário que prestou as informações da depuração no serviço público estadual esclareceu que “(…) não existe o termo “expulso” no serviço público estadual e sim demissão (quando por processo administrativo para servidor efetivo) e exoneração (quando a pedido do servidor efetivo e ainda para servidor comissionado). De ante (sic deles e negrito meu) do exposto solicitamos esclarecimento quanto ao termo destacado, a fim de que possamos atender a vossa solicitação”. Mera semântica, digo eu.
O que interessa é que em 2018, segundo a Segep, foram exonerados 12 servidores públicos de Rondônia: Polícia Civil – 02; Hospital de Base – 01; Sesau – 02; Seduc – 04; Seagri – 01; Setur – 01; e Sefin – 01. Taí uma boa sugestão de pauta, pois a resposta da Segep não entra em detalhes sobre os ilícitos cometidos pelos ex-Barnabés.