20 de outubro de 2018

Surfando na onda 17

Por José Carlos Sá

Debate na SIC TV, na sexta-feira 19/10, estava chocho até a divulgação da pesquisa do Ibope para Rondônia (Foto JCarlos)

O resultado da pesquisa do Ibope para o segundo turno da eleição para governador de Rondônia foi um balde de água gelada para Expedito Junior. O candidato acusou o golpe, pois o clima de “já ganhou” havia contaminado a todos os envolvidos na campanha.  Encomendada pela Rede Amazônica, o resultado da pesquisa foi divulgado no Jornal de Rondônia Segunda Edição no mesmo momento em que era realizado o debate na SIC TV/Record entre os candidatos e mostrou Marcos Rocha com 63% das intenções de voto e Expedito Junior com 37%.

O coronel Marcos Rocha, que lidera na pesquisa, surfa na “onda Bolsonaro”. Com experiências como secretário de Justiça do estado, de Educação no município de Porto Velho e como diretor do Colégio Tiradentes, além das funções militares que desempenhou, é um neófito na política e está recebendo um Estado complicado (já trabalhei na assessoria direta de quatros ex-governadores) para administrar e bombas-relógio prestes a serem disparadas. No debate foram citadas algumas: o Iperon e a dívida do Beron. Será que Jair Bolsonaro, se eleito presidente, irá se importar com essas paragens do poente? Outra interrogação é: quem serão os secretários do coronel e de onde virão? Dizer que serão técnicos, não esclarece muita coisa.

Debate na SIC TV (Foto Lenilson Guedes)

Da mesma forma, caso Expedito Junior reverta o quadro mostrado pela pesquisa, terá forças e independência  para governar, contando com o senador eleito Marcos Rogério e com a deputada reeleita Mariana Carvalho e respectivos grupos políticos?

São muitas interrogações que eu me faço e não consigo responder a mim mesmo.

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Comentários

  • Dayan Saldanha disse:

    Sempre ponderado, Zécarls. Bem, creio que o perfil de articulalação de Expedito me parece cair com uma luva para o comando do estado, uma vez que precisará da bancada federal e, especialmente do executivo central em Brasília. O Coronel me parece, a princípio, mais “cintura dura”. Quem viver, verá!

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