Há poucos dias acompanhei o jornalista Maurício Vasconcelos, que foi entrevistado no Programa Léo Ladeia, na RedeTV Rondônia. Ao final do programa o Léo nos presenteou com exemplares do jornal Diário da Amazônia, com a edição do dia seguinte. Agradeci e disse: “Lerei amanhã”. Léo: “Lê hoje, véi, e fica sabendo primeiro que os outros…” Foi aí que contei a minha superstição.
Em Belo Horizonte, o jornal Diário de Minas era impresso cedo e os vendedores saiam às ruas do centro lendo as manchetes. Eu era frequentador dos cinemas e, ao sair da sessão, sempre encontrava um jornaleiro. Um dia comprei um exemplar e fui para o ponto de ônibus, para voltar para casa. De repente me ocorreu o seguinte pensamento:
E se eu encontrar neste jornal a notícia da minha própria morte? Joguei o jornal fora e nunca li uma edição do dia seguinte; nem no Alto Madeira, na época em que trabalhei lá e, que por algum motivo, estava na redação na hora em que o pessoal da oficina acabava de rodar o jornal.
Superstições…