Lamento falecimento da d. Mirtes Rufino, que ocorreu na segunda-feira, 6, aqui em Porto Velho. Era uma pessoa muito simples, auto-didata, que inventou a matéria prima que usava para fazer suas obras. Buscava na cachoeira de Teotônio os pedaços de madeira que o rio trazia. Olhava para o tronco e “via” a forma que estava dentro dele. Aquele toco poderia virar uma bailarina, um palhaço, um músico ou um seringueiro. Ou um palhaço músico!
A conheci quando eu era assessor da Fiero. Miguel de Souza, então presidente da Federação, ganhou uma escultura feita pela D. Mirtes e gostou tanto que passou a presentear visitantes ilustres com a obra da D. Mirtes. O problema era encontrá-la para encomendar as obras. Ela morava para os lados do Candeias, no meio do mato…
Repito o que escrevi na publicação da página do Júlio Olivar, no Facebook: “Lamento muito. D. Mirtes fez história nas artes plásticas, à maneira dela”.