02 de setembro de 2017

O problema é outro

Por José Carlos Sá

A dificuldade da travessia do Madeira, não é o rio, mas as balsas (Foto Cléris Muniz Arquivo/2016)

Comentei quinta-feira (31) sobre a inércia das autoridades ‘competentes’ (escrevo este aposto por ironia) sobre a travessia do rio Madeira, por balsa, na Vila de Abunã onde caminhoneiros estão esperando até 10 horas – segundo informam os saites – para fazer a travessia. A demora é atribuída ao baixo nível das águas do Madeirão, que está no apogeu da vazante deste ano.

Porém (sempre há um porém), a Pipira veio me contar que a história é outra. Segundo ela – que consultou um hidrólogo que trabalha na região há muitos anos, “o atual problema na travessia do rio Madeira em Abuna, é devido à empresa responsável [pelo transbordo] haver diminuído o número de balsas , provavelmente já prevendo a conclusão das obras da ponte. Pois o nível do rio está bem acima de 2016 nesta época conforme histórico de dados hidrológicos”.

E agora? Quem fiscaliza a concessão do serviço de balsas? O Dnit, a Antaq ou Ninguém?

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