17 de março de 2017

Fim de um sonho

Por José Carlos Sá

Escola de Ensino Médio Integral Anísio Teixeira, só na planta (Ilustra Seduc)

Escola de Ensino Médio Integral Anísio Teixeira, só na planta (Ilustra Seduc)

A rádio Rondônia de Porto Velho, adotou durante um tempo (há muito tempo) uma vinheta que dizia “O governador governa a dor?” Nunca soube o que eles queriam dizer com esse trocadilho. Lembrei disso ao assistir no telejornal “Rondônia TV” matéria sobre o fim da Escola Estadual Anísio Teixeira, que se propunha a ser uma escola em tempo integral e com ênfase em idiomas. A escola funcionava em um prédio alugado na rua Paulo Leal, no Centro. Alunos foram transferidos para a Escola Brasília, no bairro Embratel e os funcionários lotados na Escola Lydia Johnson de Macedo, no bairro Costa e Silva. A reportagem não informou a razão da extinção da escola.

Apurei a explicação oficial: A Anísio Teixeira teve uma grande evasão de público nos últimos dois anos. A escola era de ensino médio e não atraia novos alunos. A Seduc diz que vai fazer um diagnóstico para dar um novo rumo para o estabelecimento. O prédio definitivo, na avenida Jorge Teixeira, em frente ao Hospital de Base, está com as obras paradas (novidade!!!), que serão retomadas em breve.

Aí volto ao “governar a dor”. A escola Anísio Teixeira foi uma tentativa (um sonho) do governador Confúcio Moura em melhorar a educação em Rondônia, mas o sonho e o governador foram sabotados. Aqui, um exemplo.

Faltou vontade técnica para a coisa funcionar. Continuaremos medíocres.

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Educação Escola Anísio Teixeira Escola Brasília Escola Lydia Johnson governador Confúcio Moura Rádio Rondônia Seduc TV Rondônia 

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Comentários

  • Lucio Albuquerque disse:

    Pois é, Zé: trazer gente descompromissada com a Educação para cargo de tamanha responsabilidade gera essas coisas. Lembranças do tempo em que o professor Jerzy Badocha foi bombardeado porque era um polonês de nascimento dirigindo uma secretaria de Educação no então Território Federal. eu, você, o Monte e a Mara Paraguassu entrevistamos o Humberto Guedes (governador 1975/1979) e ouvimos o quanto ele elogiou o Badocha que teve visão macro sobre Educação para nós. Lamentável que a presença da dona Fátima tenha ficado tanto tempo à frente da Seduc.

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