Este 2017 começou banhado pelo sangue derramado nos presídios do Amazonas, Paraíba, Roraima, São Paulo, Rio Grande do Norte, Santa Catarina e Paraná, por ordem cronológica. Algumas destas mortes relacionadas à briga entre facções de bandidos. Outras, rixas comuns nas cadeias pela liderança, distribuição de drogas, entre outras. Agora, no Espírito Santo, a causa das mortes é outra: falta de segurança, pois a Polícia Militar está “impedida” de sair dos quartéis e o Exército e a Força Nacional não conseguem estancar a violência.
Em Porto Velho, em alguns horários, viaturas da PM são vistas estacionadas em pontos estratégicos da cidade, com os giroscópios ligados, os policiais desembarcados, mas nem sempre atentos ao que se passa ao redor deles. Já vi motos e carros avançando o sinal fechado, sem que os policiais esboçassem qualquer reação…
Mas o que me deixou mais triste e apreensivo, foi o que li no rilise distribuído pela Condecom da Prefeitura de Porto Velho: Os garis que trabalham no mutirão de limpeza da cidade estão sendo assaltados, ficando sem celulares e objetos pessoais. Como diz o jornalista Waldir Costa, “é o fim na rosca”…