Ainda em tempo de comentar o meu pesar pelo falecimento do padre Franco Albanesi, ocorrido dia 4 de outubro, na Itália, para onde retornou depois que se aposentou.
O conheci quando padre Franco era responsável pela Paróquia de Nossa Senhora do Amparo e eu trabalhava na assessoria da Fiero e o presidente da instituição Miguel de Souza, residia no Jardim das Mangueiras e ia à missas na igreja. Um comentário do padre durante um sermão de domingo fez com que Miguel o procurasse depois da missa para conversar e esclarecer, daí ficaram amigos.
No período em que morei no centro da cidade, frequentava as missas na catedral, e entrei no grupo que auxiliava nas cerimônias. Nas quintas feiras tínhamos a reunião para entender as leituras do domingo subsequente e preparar os comentários. O padre Franco nos dava aulas sobre as Escrituras, contextualizando os fatos. O padre Emílio La Noce, que era o vigário da Catedral, complementava com as reflexões daqueles textos nos dias atuais.
Um outro fato que me ligou ao padre Franco foi um gafe minha. Eu era o mestre de cerimônias da “inauguração” do nome da biblioteca da escola do Sesi, que passou a se chamar “Alfredo Maia”. Na hora de chamar o padre Franco Albanesi para abençoar as instalações, falei “Albano Franco”, que era o presidente da CNI na época…