Li na Folha S. Paulo, do dia 4 de setembro, e guardei o assunto para comentar aqui: No interior de São Paulo, fãs de trens antigos ajudam a recuperar estações antigas. Os recursos foram conseguidos com a venda de ingressos para os passeios de Maria Fumaça.
Acho incrível que aqui em Porto Velho exista tanto problema para se recuperar sete quilômetros de trilhos, além da restauração das locomotivas e vagões. Mesmo sem nenhum dos “assessórios” que estavam previstos, como as paradas (estações) temáticas – museu de locomotivas, gastronomia, etc. – o passeios se manteria rentável.
Digo isso por termos feito passeios em cidades que colocaram para funcionar as locomotivas antigas. Em Bento Gonçalves (RS), por exemplo, você precisa agendar o passeio com antecedência. Em São João Del Rey (MG) o passeio é oferecido em um pacote que inclui visitas a igrejas, cemitérios e à casa do senador Aécio Neves. Em Rio Acima, também em Minas, o “Passeio das Cachoeiras” tem um trajeto de 3,5 quilômetros e nenhuma cachoeira…
Todos são rentáveis e mantidos por entidades particulares.
Por que aqui não pode acontecer o mesmo?