Em dezembro retro (esperava há tempos usar esta expressão cara aos ‘operadores do Direito’), o vice-presidente da República e presidente do PMDB Michel Temer disse que o partido lá deles “não tem dono nem coronéis”, num bate boca público com o presidente do Senado, o também peemedebista Renan Calheiros.
Pode ser. Não tem UM dono, UM coronel. Tem vários donos e vários coronéis.
Fiz essa digressão ao ler a coluna do amigo Waldir Costa, a RD Política, onde ele comenta que o deputado Maurão de Carvalho, cristão novo no PMDB, está levando consigo para o partido correligionários que querem candidatar-se nas eleições de outubro. “PMDB forte na capital”, diz-que.
Cuidado deputado; cuidado Waldir! As ovelhas são travestis, mucuras maquiadas. Na hora do “vamovê”, um estranho corporativismo fala mais alto e na convenção tudo muda.