Um dos itens do “pacote de maldades” anunciado pelo Governo Federal para resolver a incompetência, ops, resolver a crise econômica, é a ressurreição da CPMF, criada em 1997 no governo FHC, sob forte oposição dos petistas (mas isso é passado). O zumbi que está sendo exumado levará 0,2% de qualquer transação bancária que fizermos. Isso em tese, pois o imposto é aplicado em cascata.
A oposição agora é do PSDB, de onde saiu a CPMF do passado. O governo sabe que a luta no Congresso será inglória, especialmente recebendo o fogo amigo dos presidentes do Senado, o dissimulado Renan Calheiros, e da Câmara, o xiita Eduardo Cunha. Para contornar isso, a estratégia seria a presidente Dilma “sugerir” aos governadores (inclusive os não alinhados) que pressionem suas bancadas a aprovarem não a alíquota de 0,2%, mas de 0,38%, em que a diferença a maior seria destinada a estados e municípios.
A presidente se reuniu com os governadores na noite de ontem. Ainda bem que o governador Confúcio Moura não foi. Ele já defende ostensivamente a CPMF de 0,2% e ser convencido a apoiar a de 0,38% não seria difícil.
Ainda bem que a bancada federal de Rondônia… Ah, deixa prá lá.