A situação econômica do Brasil ficou preocupante e a crise política só aumenta o rombo. O “efeito dominó” distribui as dificuldades financeiras pelos estados e municípios para todos, porém, não de uma maneira uniforme. O reflexo, claro, chega à iniciativa privada com demissões, redução na produção e na compra de insumos, num encadeamento sem fim.
Mas a sabedoria popular ensina que na crise é que a criatividade aflora. Agora mesmo a presidente Dilma Rousseff recebeu a sugestão para criar impostos sobre as aberturas de processo de impeachment. É o que noticia o blog “i-Piauí Herald“.
Se esta ideia for adotada pela prefeitura de Porto Velho, por exemplo, taxando os pedidos de abertura de CPI contra o prefeito Mauro Nazif, os nossos problemas se acabariam e a população não precisava mais interditar ruas e botar fogo em lixo nos protestos. Sobraria dinheiro para asfaltar todas as ruas da cidade, dos distritos – ribeirinhos, inclusive – e ainda poderia emprestar um pouco para Candeias. Haveria recursos para reassentar todos os invasores de terrenos particulares e acabar com a indústria da invasão (teria o efeito político, para aqueles que vivem deste expediente).
O único problema é que a Câmara Municipal do Porto Velho iria fechar o balanço no vermelho!