Fico sabendo, pela editoria de Economia do quase centenário Alto Madeira, que a balança comercial entre o Brasil e a Bolívia entrou em desequilíbrio. Segundo o redator, as exportações já caíram em 90%, em relação ao movimento habitual entre os dois países.
Sabendo que o Brasil é o segundo maior fornecedor internacional da Bolívia, fiquei apavorado! Será que a crise da Grécia chegou a La Banda? Fui ler a matéria e o problema é lá em Guajará-Mirim e na cidade hermana Guayaramerín. Adotaram uma tal “aduana integrada”, com a Bolívia tendo “importado” de nós o tal do Custo Brasil.
Agora, para atravessar produtos pelo rio Mamoré, é preciso pagar as taxas de exportação, de valor agregado, de seguro das mercadorias, além da burocracia, que também estamos implantando por lá.
Estão isentos destas taxas alfandegárias – nos dois sentidos de fluxo daqui pra lá e vice-versa – os carros, as motos, os caminhões, as picapes, e os derivados da Erythroxylon coca.
Com todo respeito, mas sendo realista.