Esta semana a agência reguladora que cuida do setor elétrico, a Aneel, decidiu que o atraso na construção dasuzina de Belo Monte, Jirau e Santo Antônio, por problemas externos à vontade dos empreendedores, como greves e manifestações, não podem ser usados como justificativa destes descompasso de cronogramas.
O ministro das Minas e Energia, paraense radicado em Manaus, Eduardo Braga, por dever de ofício, creio eu, entende que a Aneel acertou na decisão.
Sobre o assunto, fiz o seguinte comentário ao amigo Chico Lemos, o multi antenado editor do portal Gente de Opinião, que me permito publicar:
“O Eduardo Braga é do Amazonas, estado que será beneficiado com a energia tanto dasuzina do Madeira, quanto de Belo Monte. Aí ele fala que a multa está correta, vai ver que quer inviabilizar os três empreendimentos, como foi o caso do gasoduto.
O Amazonas, em princípio, não o quis. Rondônia avançou e quase trouxe o gás para cá. Aí (e só aí) o governo do Amazonas fincou pé, levou o gás para eles e nós, de Rondônia, estamos a ver balsas subindo o Madeira.
Outra coisa. As greves e manifestações foram “estimuladas” por centrais sindicais e entidades ligadas a setores do governo e agora o mesmo governo pune as empresas pelas paralisações.”
Nem Edgar Allan Poe explica. Muito menos Kafka ou Raul Seixas. Aproveito para revisitar um comentário antigo: “Gasoduto“