Ação e reação em Cacoal. Depois de um imbróglio que começou na Secretaria Municipal de Saúde, passou pela chefia de gabinete da Prefeitura e chegou à Câmara Municipal no formato de uma Comissão Processante natimorta, tudo acabou literalmente em pizza. A história seria uma cobrança de obra que o então secretário de Saúde não reconheceu e o prefeito mandou pagar.
Fermentado por fatos e versões, o assunto foi tomando corpo e a vereadora Maria Simões (PT) pediu e conseguiu uma CPI para apurar os fatos denunciados pelo ex-secretário, que além do pagamento da obra, ainda fez outras acusações. Ouvidas as testemunhas, quebrados sigilos, o processo foi votado ontem e foi arquivado.
Terminada a sessão da Câmara, a primeira providência do prefeito padre Franco Vialetto foi determinar à chefe de gabinete avisar ao vice prefeito, o seu Acelino Marcon (ex-deputado estadual), para desocupar as dependências da sala no Palácio do Café. O homem, aparentemente, não tinha nada a ver com o bode.
Para quem pegou o filme agora, o problema com o vice tem duas origens: 1 – dois vereadores do PDT, que são do partido dele, votaram pela cassação do prefeito; 2 – o seu Acelino ocupou interinamente a Prefeitura em junho do ano passado, por 15 dias, e exonerou alguns assessores, que foram “renomeados” quando o prefeito voltou. (Ilustra Ciência.HSW.UOL)
Magoou.