PRÊMIO DE MELHOR MANCHETE – “Foragido é assassinado enquanto chupava cana na beira da BR-364”.
PRÊMIO ASSUNTO RELEVANTE: “BBB não atrai atenção do telespectador portovelhense” (sic). Na página interna, o redator chegou a essa conclusão depois de ouvir TRÊS pessoas. Ou seja, fez uma pesquisa qualitativa, usando os métodos adotados por alguns institutos de pesquisas eleitorais, aqui, nas terras de Rondon.
RESPECTIVAMENTE – Neste caso, o destaque é para a narrativa da história. Começa assim: “Na madrugada desta sexta-feira, 27, dois rapazes de 18 e 19 anos, respectivamente, trafegavam num Ford Ka pela avenida Melvin Jones, (…)”. Como vai se saber quem tinha 18 e qual era aquele cuja idade era 19 anos? Depois os bandidos interceptam os jovens, apontam a arma e pedem os celulares. As vítimas entregam os celulares e o carro, que no texto não diz que era alvo dos bandidos. A última parte conta que a polícia encontrou os ladrões, no mesmo bar onde assaltaram, completamente bêbados, mas não ficamos sabendo se os caras beberam antes ou depois do assalto. Fiquei curioso…
SUCUPIRA – Jornalista é condenado no Rio Grande do Norte, por comparar o prefeito de Mossoró ao prefeito fictício Odorico Paraguassu. O prefeito “ofendido” distribuía caixões de defunto com o timbre da prefeitura para os necessitados. O MP pediu a condenação e a Justiça atendeu. Na minha opinião, quem deveria ter processado a imprensa ‘marronzista’ seria o espólio do escritor Dias Gomes, por comparar a personagem que ele criou com esse prefeito “casuístista juramentado”. (Ilustra SoldeCarajás.Blogspot)