Vi alguns vídeos e fotos e li algumas notícias e comentários postados sobre a confusão com o ex-senador Ernandes Amorim, ontem, durante a manifestação em Ariquemes. Há várias versões: que ele estava participando pacificamente da passeata e os PMs criaram caso com ele; que o cavalo que o político montava estava nervoso e podia machucar os pedestres; que lhe foi solicitado se retirar, mas não atendeu; e que desacatou as “autoridades”. Sei que derrubaram ele da montaria e o imobilizaram com um “mata-leão” antes de algemá-lo. Nos vídeos ouvia-se o incentivo e aplausos aos policiais.
Com Amorim não tem meio termo: Ou se gosta dele ou o odeia. Soube e presenciei vários arroubos que cometeu como prefeito de Ariquemes, como deputado e como senador. Em um dos episódios, ele entrou em uma rádio e agrediu o jornalista Osmar Silva (ex-Decom), que apresentava um programa fazendo críticas ao político.
De outra vez, na abertura da Expoari, o cerimonial do governo foi orientado a não deixá-lo falar no evento. Amorim ficou de lado, ouviu todos os oradores e quando o mestre de cerimônias anunciou a fala do governador, Amorim tomou o microfone, xingou todo mundo, jogou o equipamento no chão e foi embora. Foi a abertura de exposição com o maior anti-climax que já vi.
No Senado diziam que ele fugiu do Juquiri, famoso hospício paulista…