01 de fevereiro de 2015

“O PETRÓLEO (AINDA) É NOSSO”?

Por José Carlos Sá

Sou de uma geração que tem na Petrobras uma das instituições mais sagradas do Brasil, um dos símbolos da Pátria, junto com a Bandeira, o Selo e o Brasão da República. Conseguiram acabar com a empresa que começou numa luta de nacionalistas, como o escritor Monteiro Lobato, que por causa dessa bandeira, foi preso pela ditadura Vargas e teve um livro sobre o assunto censurado.

Tempos se passaram e a nossa principal estatal  continuou a nos ser vendida (brasileiros) como um exemplo de eficiência, de solidez, de tecnologia, de liderança em pesquisa, prospecção, sondagem, perfuração, distribuição, refinação e etc., etc. e etc. Eu, acompanhando políticos e empresários de Rondônia, estive duas vezes na Província Petrolífera de Urucu, uma ilha de tecnologia em plena Floresta Amazônica (na “Era do Sonho do Gasoduto)”. Ficamos todos impressionados com aquela audácia da Petrobras.

Porém, ai porém, os escândalos vieram, com investimentos errados e outras ‘cositas’ que sabemos e que não fazíamos ideia. Resultado, o valor das ações caiu tanto que o jornal “O Globo” mostra o que dá para comprar com o valor de uma ação ordinária da Petrobras hoje:

(Fotos Internet)
É para ficar triste.

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Brasil Gás de Urucu Monteiro Lobato Petrobras Petrolão Rondônia 

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