Ontem, me informando via tuíter, acompanhei as notícias da execução do traficante brasileiro Marco Archer na Indonésia. Mais tarde, o governo brasileiro repudiou o ato e disse estar “inconformado” com a execução do cidadão brasileiro, etc., etc.
O cara estava preso há mais de 10 anos e não foi feito nada. Lembro da matéria que passou na televisão (se não me engano, no Jornal Nacional) na época da detenção, quando o extinto tentou entrar no país levando cocaína nos equipamento de uma asa delta.
A presidente Dilma, que pediu clemência, disse que a execução afeta as relações entre o Brasil e a Indonésia. Li esta frase em voz alta e a Mar perguntou: “Isso é bom ou é ruim?”. Respondi que não sabia e fui procurar. Em termos de relações comerciais entre os dois países, o Brasil representa 1,2% das importações daquele país, enquanto para nós eles representam 0,8% da nossa balança comercial.
O presidente Joko Widodo não deve ter dormido de preocupação. (Ilustra Cacex)
P.S. Há outro brasileiro no corredor da morte na Indonésia, Rodrigo Gularte, cuja execução está marcada para fevereiro.