José parou a moto para comprar um “Sonho Doce”, destes que são vendidos por vendedores ambulantes (fixo) nas ruas de Porto Velho, em uma “gaiolinha” em madeira e vidro.
– Quanto é?
– Dois e cinquenta.
– Me dá um, por favor?
– É para levar ou para comer aqui?
– Para levar…
– Por que você não leva quatro, por dérreal?
[… Pausa para pensar]
– Mas qual vantagem? Se cada um custa dois e cinquenta…
– Mais não é?
19 de dezembro de 2014