Na semana passada, o jornal Estado de S. Paulo começou a acompanhar a sucessão no Ministério das Minas e Energia, com as possíveis – quase certas – saídas do ministro Edison Lobão e do secretário-executivo do MME, Márcio Zimmermann, que seria o sucessor “natural” de Lobão, se os critérios fossem técnicos e não políticos.
Um dos nomes cotados para assumir o Ministério, que terá 2015 como um ano difícil, é o atual chefe de gabinete da presidente Dilma, Giles Azevedo, que a acompanha desde que a presidente trabalhou no Governo do Rio Grande do Sul. Há ressalvas do setor.
Também estão cotados os senadores Vital do Rego (PMDB-PB) e Eduardo Braga (PMDB-AM); e o atual presidente de Furnas, Flávio Decat, que tem o nome apoiado pelos petistas, por ser um técnico com experiências em empresas como Cemig, Itaipu e Furnas.
Enquanto o impasse do novo ministro não é resolvido, o setor elétrico está indo de bubuia, ou seja, na inércia, sem ninguém ninguém no timão. A Aneel não decide nada, adiando para quando o assunto estiver na fase crítica, como as decisões sobre como será equilibrar os reservatórios vazios das usinas e o preço do óleo diesel para fazer funcionar as térmicas, aliado a uma previsão de muito calor em 2015 e o consequente aumento do uso da energia elétrica. (Ilustrações Veja.Abril e Portal Alerta. Blogspot)