Na semana passada comentei que uma das ambulâncias do SAMU de Porto Velho fora adaptada especialmente para atender possíveis casos de ebola, cuja chegada pode ser a qualquer hora ou nunca (nunca não existe, digo eu). A nossa equipe de reportagem já estava pautada para ir ver a tal da ambulância, eis que a pauta caiu.
A ambulância que estava preparada para atender as pessoas suspeitas de portar o vírus ebola, entrou na “escala”. Ou seja, foi para o serviço de rua, buscar motociclistas estropiados. Atualmente o SAMU tem três ambulâncias em uso. Uma que só sai em risco de morte iminente e as outras duas para atender tudo.
O normal seria ter quatro ambulâncias rodando, atendendo as emergências e uma para os casos especiais. Hoje há duas ambulâncias quebradas, sem manutenção, pois o contrato com a empresa que fazia os reparos teria sido suspenso. (Ilustra Junior Lima / Boca de Rua)