01 de novembro de 2014

FALANDO NISSO, E O PMDB, HEIN?

Por José Carlos Sá

Nestes dois meses que separam as eleições da posse, o PMDB se articula para abocanhar mais fatias e tetas no Governo Federal e arredores, numa receita de bolo onde o fermento é o principal ingrediente.

O deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), líder da bancada do partido na Câmara, também lidera um grupo de dissidentes que quer mais espaço para o partido, a começar pela presidência da Casa, que, pelo princípio da alternância, seria a vez do PT.

Em outra linha de ação, querem que a presidente Dilma aumente a aproximação com o vice Michael Temer (PMDB-SP), e o consulte na escolha do novo ministério. Temer passou os quatro anos do primeiro mandato em viagens internacionais, tendo ficado à margem das decisões da presidente e, consequentemente, do desgaste natural.

O nosso PMDB rondoniense está onde sempre esteve: na sombra. A reeleição do governador Confúcio Moura deve mais às atitudes pessoais dos peemedebistas do que propriamente uma ação partidária. No entanto, já há movimentos para indicações de nomes para ocupar secretarias. O governador admite que haverá, em breve, uma reforma no quadro de secretários, uns saindo voluntariamente, outros à pedido dos “apoiadores” da campanha. Certamente Detran, Seduc e Sesau estão nesta lista.

Isto não é furo, nem informação privilegiada, nem devaneio, mas apenas a constatação que a autarquia e as duas secretarias são o sonho de consumo qualquer partido político, seja ele grande ou nanico; de verdade ou de aluguel. (Ilustra  Sobral de Prima.Blogspot – Não identifiquei o chargista)

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Confúcio Moura Dilma Rousseff Michael Temer Partidos políticos PMDB 

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