21 de outubro de 2014

TRASH – A ESPERANÇA VEM DO LIXO. OU NÃO

Por José Carlos Sá

Já está em exibição em várias cidades do país (Ainda não chegou a Porto Velho) o filme britânico-brasileiro “Trash – A Esperança vem do lixo”. Leia a sinopse aqui. Ao ler sobre o filme, não pude evitar de pensar sobre a nossa realidade nas terras de Rondon e Farquhar.

A Imprensa sempre denunciou, através de insinuações, que havia uma relação promíscua entre dirigentes municipais e concessionários de empresas de coleta de lixo. Isso coisa de muitos e muitos anos.

A questão do aterro sanitário é outra novela que se arrasta. O último capítulo era para ser exibido neste ano da Graça de Deus, de 2014, mas os deputados federais querem enredo para mais 4 anos, na próxima Copa do Mundo (não sei de onde tirei essa relação entre futebol e lixo! Vai saber).

O senhor Mauro Nazif, nas campanhas em que disputou a Prefeitura de Porto Velho, teve no trinômio “cartéis do lixo, transporte coletivo e alagação” seu principal discurso. Empossado como alcaide, viu que o buraco é mais embaixo. Literalmente. Contratos têm cláusulas que engessam – engessam, não, petrificam – de tal forma, que não hã cinzel que as destruam.

O que vemos hoje: A prefeitura diz que rompeu contrato com a Marquise. A Marquise diz que quem rompeu o contato foi ela. A Justiça determina que a coleta de lixo seja feita até o dia 31 de outubro de 2014. A Prefeitura pede dispensa de licitação e anuncia a contratação de um consórcio. O processo de contratação, de imediato, é questionado pela lisura, transparência e etc. Pautado pela Imprensa online, o vereador Everaldo Fogaça, que é oriundo deste segmento, conseguiu aprovar decreto legislativo anulando o ato da Prefeitura. Há pouco fico sabendo que o próprio secretário da Semusb, Ricardo Fávaro, diz ter auto-extinto tudo desde o dia 13/10.

Li, no G1-RO, que a Marquise vai continuar coletando o lixo domiciliar por mais alguns meses, enquanto a Prefeitura tenta consertar as trapalhadas que se sucedem desde o início desta administração.

Ô povinho enrolado, sô. E isso é que não falei especificamente  do aterro sanitário. Tem mais trapalhada. (Ilustração: Resol)

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Comentários

  • Anônimo disse:

    COMENTÁRIO SOBRE O LIXO:
    Os nossos políticos karipunas insistem em vender emoçõe$$$$$$ no horário eleitoral.
    O tripé que vc cita no artigo é um exemplo.
    Decisõe$$$$ tomadas com Emoçõe$$$$ terminam, mesmo que parcialmente,
    em Decepçõe$$$$

    Nosso prefeito vai começar colecionar muitos problemas com a chegada das chuvas, o tripé vai virar fichinha.

    Valeu 78
    Zero Dois

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