16 de julho de 2014

CADÊ O HOMEM?

Por José Carlos Sá

O nosso roteiro cultural em Porto Alegre incluía a visita ao “Museu Júlio de Castilhos”, que, afinal, é nome de importante rua em Porto Velho, onde estão localizados dois ícones da cultura local: o Bar do Canto e a fábrica de Sorvetes Dullim.
Não havia recepcionista e fomos entrando. Uma escada à direita nos levou a um salão grande, sem móveis – aliás a entrada estava interditada por cadeiras – e as janelas cobertas por pano preto. Numa sala contígua, uma exposição sacra; em outra, peças indígenas e um crânio humano (não olhei direito, identifiquei e virei para outro lado). Saímos em uma sacada, onde o vigilante se distraia com o celular (Watsapp?). Perguntamos onde estavam os objetos referentes ao homenageado. Ele apontou para uma sala ao lado. A Mar ainda duvidou: – Só isso? Ele confirmou com a cabeça.
O acervo era bem pouco. O que eu me lembro, uma máscara mortuária; um tinteiro ganho dos militares de uma determinada guarnição; uma cama e outros móveis; fotografias com legendas explicativas sobre a importância de Júlio de Castilhos na política gaúcha e só.
Decepção. (Foto JCarlos)

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Júlio de Castilhos Porto Alegre Porto Velho Ruas 

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