Lamento a morte do escritor colombiano Gabriel Garcia Márquez. Todos sabiam que ele estava doente e que a idade era avançada, mas tem pessoas que deveriam ser eternas. Conheci, através dele e do Julio Cortázar, o realismo fantástico, antes de ler o mineiro Murilo Rubião – um dos inventores do estilo.
Eu sou de veneta, quando pego um tema leio até enjoar. Assim li, da obra de Garcia Márquez, “Relato de um náufrago”, “Ninguém escreve ao coronel”, “Os funerais da mamãe grande”, “A incrível e triste história de Cândida Eréndira e sua avó desalmada” (filme também), “Olhos de cão azul”, “O outono do patriarca”, “Crônica de uma morte anunciada”, “O general e seu labirinto”, “O amor em tempo do cólera” e “Notícia de um sequestro”. Não nessa ordem, até que acabaram os livros do autor na biblioteca do Sesc em Belo Horizonte, quando partí para outros autores da mesma escola.
18 de abril de 2014