Lamento a morte do geólogo Reinaldo Sure Soeiro. Convivemos no mesmo escritório na Vila Cujubim (Sedam). De um lado da casa era o gabinete do Vice-Governador e, do outro, o PPG7, onde o Soeiro trabalhava.
Por mania, em dias que não havia expediente e que ia trabalhar, eu trancava a porta principal. O Soeiro me perguntou por que eu fazia isso. Expliquei que alguém podia entrar na secretaria, sem ser visto pelo vigilante e assaltar. Ele respondeu: “Você tem razão”.
Uma semana depois ele foi à minha sala contar que no sábado anterior um homem, que era perseguido pela polícia, pulou a grade da Sedam procurando lugar para se esconder. “Só ouvi o barulho dos tiros… Obrigado pelo conselho.”
Um abraço à família.
07 de fevereiro de 2014