A exemplo de manifestações que ocorreram espontaneamente em todo Brasil nas últimas semanas, a população do distrito de Abunã, a 230 quilômetros de Porto Velho, também se irritou com a vida que leva. Em sucessivas interrupções do tráfego na BR-364, na altura da localidade, desde a manhã de segunda-feira, 8. Exige torre para telefonia móvel (só usam o celular quando veem a Porto Velho), a sagrada internet nossa da cada dia, médico, mais uma ambulância, recuperação da BR-425, que liga a 364 a Guajará-Mirim, a construção da bendita ponte e os pescadores reclamam contra asuzina.
Não sei se Abunã se beneficiará com a “independência”, ou melhor, com a emancipação de Extrema, quando o imbróglio for resolvido. Até lá a responsabilidade pela Educação e Saúde é da Prefeitura de Porto Velho. A segurança deve ser provida pelo Estado, enquanto a telefonia celular e internet cabem articulações do Legislativo e Executivo junto às concessionárias dos serviços.
Após a reportagem, a apresentadora transmite informação do secretário adjunto municipal de Saúde de que somente um novo concurso público irá solucionar o problema. Sobre a articulação do Executivo e Legislativo, que sugeri, bem… deixa prá lá.
O prefeito Mauro Nazif já se declarou favorável à emancipação dos distritos de Extrema (Ponta do Abunã) e Calama, por razões óbvias. Ambos estão localizados em pontos extremos do município de Porto Velho, o que dificulta o atendimento da Prefeitura, que mal dá conta da sede.
11 de julho de 2013
ABUNÃ TAMBÉM PROTESTA
Manifestação em Abunã na tarde de ontem (Imagem TV Rondônia)