26 de maio de 2013

É CADA UMA…

Por José Carlos Sá

Íamos para o aeroporto de táxi.  Havia chovido pouco antes e a avenida Migrantes – que tem problemas de drenagem (é uma exceção na cidade) – acumulava água ao longo da pista, quando passamos por um carro que trafegava devagar, vidros abertos e o motorista com o braço esquerdo para fora da janela.
Na rotatória da avenida Jorge Teixeira, ele parou o carro à esquerda do táxi e fez um sinal. O taxista baixou o vidro e o diálogo foi este:
– O que foi?
– Você jogou água dentro do meu carro!
[Um, dois segundos de silêncio]
– Ah! O bebê não quer molhar? Está chovendo, então feche os vidros e cubra o carro com uma lona!
– … [Não ouvi o que o cara respondeu]
– Não tô dizendo?

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chuvas Leseira Porto Velho taxista 

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