“(…) 25 – Depois de ter ouvido missa partimos pelas sete horas da manhã, e machose the o meyo dia, em que por descansar hum pouco, e aliviarse do rigor do sol se recolheo sua Ex.ª a hum emgenho pouco distante da estrada, cujo dono he João Affonso filho de Lisboa, (…) A forma que nos tinhão dado da mizeria deste homem condice com o que experimentamos; porque não foi capaz de offerecer nenhuma pouca farinha de pão com bastante sentimento…”
O trecho reproduzido acima é do “Diário da Jornada, Que Fes o Exmo. senhor Dom Pedro Desde o Rio de Janeiro athé a Cidade De São Paulo, e Desta Athé as Minas – Anno de 1717” e faz parte do livro “A História do Caminho do Ouro em Paraty”, de Marcos Caetano Ribas.
A reprodução é para comentar o “home work” (no meu tempo chamava-se ‘Para Casa’) do JP, nestes tempos altamente multimídia. A Mar ajudava a ele nas traduções até que apareceu lá: “He is a ______”. Consultando os alfarrábios do menino, para não dizer garranchábios, viram que a resposta certa era “typist”. Aí foi outra história para a Mar explicar o que era um datilógrafo!
Escola ‘muderna’! Dá-lhe Isabel. (Ilustração Ziraldo)