21 de setembro de 2011

FALECIDA

Por José Carlos Sá

Com situação difícil, desde sempre, professores e alunos da Universidade Federal de Rondônia a consideram “falecida”. (Foto Cléris Muniz / Imagem News)

Tags

Cléris Muniz Unir 

Compartilhar

Comentários

  • Encerrando o assunto, leia a legenda da foto, por favor.
    Zé Carlos

  • E com esta foto blogada você concordou!
    Eu fiz um poema para o autor que matou a Unir. Sei que este poema causou mal estar, mas este é o objetivo do poeta. O conteúdo poético da morte do Januário está na mídia, blogado, entubado, filmado…Acompanhei seu enterro na internet, pelas avenidas e ruas de PVH. O cara era legal, depois ficou mau. As fotografia da Unir toda ferida magoaram meu coração. E fiz um bocado de poemas. A Unir está de greve, por causa da má gestão do Januario e o pior são suas atitudes de ditador. Gostei deste blog, gostei de você. Vou ficar agora ligado em você.Estou exilado, mas tenho olhos eletrônicos e coração de poeta.

    Abraços poéticos

    Luiz Alfredo – poeta

  • Professor, eu não concordo, mas o senhor tem o direito dese manifestar.
    José Carlos

  • A Unir está de luto
    Bandeiras a meio pau
    Morreu o reitor que era mau
    Januario do Amaral partiu
    Vai deixar saudades
    Tchau!

    Seu caixão desfilou pela Capital
    Muitos gritos
    Muitas lágrimas
    Muito luto
    Pelo reitor cara de pau

    Sua última homenagem
    Foi na escadaria da reitoria
    Muito choro
    Muita euforia
    Muita gritaria
    Por sua doce tirania

    Seu enorme caixão negro
    Pura sombra e escuridão
    Guarda o corpo deste homem
    Porque a alma está perdida
    Sem rumo e direção

    Como estará seu espirito
    Seu corpo obeso apodrecendo
    Os vermes de Memórias Póstumas de Brás Cuba…
    E do poeta Augusto dos Anjos
    Estão lhe corroendo os lipídios
    Não levou seu diploma de Doutor
    Suas Progressões Funcionais
    Suas Gratificação (es) de reitor
    Não levou nada mais
    Pena! não deixou nenhum filho
    Nenhum livro publicado. Cadê a pena?
    Nunca escreveu um poema. Faltou pena!
    Que a consciência pesada pelas injustiças
    A pança inchada pelo excesso de comida
    A língua carcomida pelas mentiras
    A boca cheia de formiga
    Adeus Januario
    Sei que não estás no céu
    Você é um grande homem
    Um tirano enorme
    E com certeza não passará pela porta dos céus
    Porque esta porta é muito estreita.
    Você com certeza que passarás pelo interrogatório
    Vai depois pro vomitório
    E com certeza vai para o purgatório
    E depois …

    Luiz Alfredo – poeta
    Profº de Filosofia – UFC.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.

You may use these HTML tags and attributes: <a href="" title=""> <abbr title=""> <acronym title=""> <b> <blockquote cite=""> <cite> <code> <del datetime=""> <em> <i> <q cite=""> <s> <strike> <strong>

*