20 de novembro de 2010

MAL COMPARANDO

Por José Carlos Sá

Na minha adolescência cogitei ir para a luta armada. Fui recusado por ser “dimenor“. Com a maturidade e o distanciamento temporal e histórico daqueles dias quentes do início da década de 1970, vejo que não “tomaríamos” nem a ‘República do Peru’, uma famosa república de estudantes, existente até hoje em Ouro Preto (MG).
A Folha publicou hoje o arsenal da organização VAL-Palmares, da qual a presidente eleita Dilma Rousseff fazia parte: “Entre os armamentos, havia 58 fuzis Mauser, 4 metralhadoras Ina, 2 revólveres, 3 carabinas, 3 latas de pólvora, 10 bombas de efeito moral, 100 gramas de clorofórmio, 1 rojão de fabricação caseira, 4 latas de “dinamite granulada” e 30 frascos com substâncias para “confecção de matérias explosivas”, como ácido nítrico. Além de caixas com centenas de munições.”
O pessoal, aqui do Complexo do Alemão, não pára de rir desde que a notícia chegou no morro.

(O fuzil Mauser era sobra da Segunda Guerra Mundial, dava um tiro de cada vez; a metralhadora INA, também da 2ª Guerra, passou a ser fabricada no Brasil. ao contrário do fuzil Mauser, atirava em rajadas descontroladas)

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Dilma Rousseff Folha de S. Paulo revolução de 64 

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