07 de abril de 2010

AI, AI

Por José Carlos Sá

Vejo na imprensa escrita e televisada o drama dos jogadores do Cruzeiro de Porto Velho, abandonados e comendo em marmitex, oferecidos por um empresário. Ainda há pouco uma matéria falava sobre os desrespeitos aos direitos trabalhistas dos atletas e, ainda, que haverá jogo hoje contra o time de Espigão do Oeste.
Lembrei-me do América Mineiro, na década de oitenta. A situação ficou tão grave, que o jogador atingido em uma falta, por exemplo, levava mais de cinco minutos para se levantar do chão. Foram verificar o motivo. Resposta: os atletas aproveitavam e comiam “a” grama, pois estavam sem se alimentar.
Broma, mas com “fulcros” de verdade, como diria o deputado Wilber da Astir, digo Wilber Coimbra.

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Futebol Imprensa caripuna Leseiras 

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Comentários

  • Nos anos 70 o América de Fortaleza chegou em Juazeiro do Norte(terra do "Padim" Cícero) para jogar pelo campeonato cearense contra o Icasa ou Guarani, não sei precisar qual dos times caririenses, por volta das 18 horas. O jogo estava marcado para às 20 horas. Depois de uma viagem de Fortaleza a Juazeiro(uns 500 km) lancharam na rodoviária(bem próxima do Romeirão) e foram disputar a peleja. Resultado: venceram o jogo.
    Não se justifica um time profissional(Cruzeiro) tratar seus atletas dessa forma. O futebol não é como nos anos 70 ou 80. O profissionalismo e o marketing prevalecem. Um jogador que disputa o campenato rondoniense pode a qualquer momento está a jogar numa liga europeia.
    Enfim, nada de amadorismo ou reviver períodos românticos do futebol que narrei acima. Dirigentes do futebol rondonienses devem cuidar melhor dos atletas que são seres humanos que tem família. Profissionalismo! Profissionalismo!

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