Estou me “atualizando” vendo os jornais da semana. Em um deles dei de cara com um texto sobre economia chupado da IstoÉ onde deveria estar um editorial. Fico chateada, como sempre, e deixo passar. Mas não deu para ficar impassível diante de um outro plágio, sendo este mais disfarçado. Em agosto recebi pauta sobre o número de foragidos à solta nas ruas de Porto Velho. Percorri todo caminho até chegar ao meu texto final, que pode ser visto aqui.
É aquela história sempre lembrada aqui no Banzeiros: você pensa na pauta, faz apuração, escreve, publica e aí vem alguém sem nenhum senso de propriedade intelectual e zap sequestra teu material.
Não estou dizendo que a pauta é exclusividade após a publicação, não. Mas é assim tão difícil construir o próprio texto? Quem sabe atualizar os dados, afinal, a matéria é de agosto e estamos quase em dezembro.
Não é a primeira e nem será a última que alguém assinará um texto meu como sendo de própria autoria. Lembro-me bem do primeiro susto que levei ao ser plagiada. Estava no Estadão do Norte. A matéria saiu fresquinha de manhã no jornal e copiada no telejornal. O repórter usou meu texto como off. O lema desse povo é: “Para quê criar se dá para copiar?” ?E assim vão levando o nome de jornalistas.
26 de novembro de 2009