23 de novembro de 2009

SUFOCO

Por José Carlos Sá

Hoje foi um daqueles dias. De madrugada, quase a Mar não embarca. Tiram a passagem em nome de Sá, Marcela. Ela não tem nenhum documento com o novo sobrenome. Tivemos que retornar em casa e encontrar a certidão de casamento. Voltei para casa bêbado de sono. Joguei a calça para um lado, a camisa outro e dormi.
Hoje cedo, ao ir para o trabalho, não encontrei minha carteira com documentos (CNH e a de Jornalista), cartão do banco e etc. Procurei na casa toda, refiz meus passos e nada. Arrisquei e saí sem nenhum documento e sem dinheiro. Na hora do almoço, além da preocupação com a falta de documentos – desde jovem não saio de casa, nem para a esquina, sem a RG, ao menos – o carro quebrou. Agora eram duas preocupações. Às 14 horas eu teria que acompanhar um grupo de militares em vista às obras; consegui um carro e arrisquei de novo.
Fui ao aeroporto ver se alguém havia achado a bendita carteira, passei pela Infraero, empresas aéreas, correios, loja de doces e até consultei o pessoal do estacionamento. Em casa novamente, pergunte à dona do Carmo se ela havia encontrado, outra resposta negativa. Me preparei para amanhã ir à delegacia e depois fazer todas as segundas vias, bloquear o cartão, etc.
Já estava conformado. Aí pegueis roupas limpas para guardar e lá estava a miserável da carteira, na gaveta de meias & cuecas, onde eu já havia revirado. Me controlei e não xinguei. Ainda rezei para meus santos protetores em agradecimento.
Mas que é estranho, é.

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Mar Muito estranho Sufoco 

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