11 de abril de 2009

GUAJARÁ, 80 ANOS – A ESPERA CONTINUA

Por José Carlos Sá

Chegamos a Guajará-Mirim encontrando a cidade ainda nas comemorações do aniversário de 80 anos, ocorrido ontem. Ainda há restos de festa, como o “bolo” montado na entrada na cidade e a Rua XV de Novembro embandeirada.
No entanto, a cidade está feia, esburacada, suja. Casas e prédios abandonados, lembrando os ciclos econômicos que passaram por aqui: o da borracha, o da Madeira-Mamoré e o da Área de Livre Comércio. Mesmo lotada de turistas, como está agora – os hotéis estão cheios -, a cidade é triste, sorumbática, como é habitual. Mais tarde haverá mais um “mega-show”, como foi o DJ Maluco, na quinta-feira. Convenci a Mar a retornarmos antes do previsto para Porto Velho.

Depois que esta nota estava pronta, encontrei no release do Decom, sobre a participação do governador Cassol no aniversário da cidade, a seguinte frase: “Guajará-Mirim já passou por diversos ciclos, como o da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, o ciclo da borracha, da área de Livre Comércio e agora a cidade se enche de expectativas com a chegada das Usinas do Madeira e da Ponte Binacional.”

Como dizia a personagem da TV: “Ah, coitada!” Vão ser mais 80 anos de espera.

Tags

80 anos Área de Livre Comércio ciclo da borracha EFMM Guajará-Mirim Usinas do Madeira 

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Comentários

  • Ribeirinho da Fronteira disse:

    Ô Zé Carlos Brum, vc falou algumas verdades mas Guajará-Mirim é um pouco mais alegre que isso. Venha mais vezes, ok? Traga a Mar…

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