31 de julho de 2008

ZÉ DO CAIXÃO

Por José Carlos Sá

Nunca fui chegado na figura (tinha medo, até), mas lembro que quando foram lançados os filmes “À Meia Noite levarei tua alma”, de 1964 e “Esta noite encarnarei o seu cadáver”, em 1966, Zé do Caixão – ou José Mojica Marins virou celebridade nacional, com direito a matéria de capa em “O Cruzeiro”, tendo inspirado vários seguidores que, como ele, dormiam dentro de caixões de defunto (conheci um deles, um barbeiro, anos depois no bairro Santa Efigênia, em Belo Horizonte). Agora O Zé completa a trilogia com o lançamento de “Encarnação do Demônio”, ainda fora do circuito comercial, mas vencedor de muitos festivais. Aproveitando ou coincidindo com esta nova fase, a Editora Conrad lança o livro em HQ “Prontuário 666”, de Samuel Casal e Adriana Brunstein, contando o que houve nos 40 anos de interrupção da história do coveiro Zé do Caixão. Não vou comprar, mas vi que o trabalho é de qualidade.

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