Era uma vez… Um reino distante, onde a Carta Régia previa eleições periódicas para escolha do Rei e do Conselho Real. O então Rei Sol, em campanha pela sua recondução ao trono, começou a desconfiar das profecias que seus vassalos lhe apresentavam, dizendo que era o defensor perpétuo do povo.
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Em uma visita a um dos burgos do seu Reino, na distante terra dos alegres Parecis, Sol falava aos súditos, quando, inesperadamente, começou a esculhambar todos aqueles que apoiavam ou votariam nos atuais Conselheiros do Reino. Chamou-os de ímpios, de beócios e de todos os adjetivos ‘desqualitativos’ que tinha em seu vocabulário. O burgomestre local, que vestiu a carapuça, desceu do palanquim com seus vassalos e foi declarar submissão ao outro candidato a rei.