28 de agosto de 2006

TRANSFERÊNCIA

Por José Carlos Sá

Os poucos políticos com mandato que se arriscam a pedir votos nas ruas, no chamado corpo-a-corpo, estão servindo para a cartase popular. Todo mundo foi nivelado por baixo. O candidato passa mais tempo tentando provar que não tem nada a ver com os fatos que a Imprensa noticia do que pedindo votos.

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E POR FALAR NISSO

Os moradores da Zona Leste de Porto Velho foram escolhidos como alvo preferencial das campanhas políticas na Capital. Ali se concentra 15,7% dos eleitores da Capital. No sábado, uma candidata a deputado estadual fazia um comício móvel, discursando de cima de um caminhão de som em movimento. Inovador, mas o discursos se dispersou no ar, sem que ninguém entendesse a sua proposta. Um outro candidato fez uma paródia do Hino da Banda do Vai-Quem-Quer”. Não sei se pediu autorização ou pagou os direitos autorais ao Silvio Santos e ao Manelão.

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POR OUTRO LADO

Mas se a população sofre com essa overdose de campanhas, o comércio local é aquecido. Água mineral, refrigerantes, salgados, óculos, bolsas, camisetas e “otras cositas más”. As lojas são um capítulo à parte. Vi uma etiqueta numa bermuda: “Marca Nenhuma”. Há lojas de conveniência (vamos chamar assim), que reúnem num mesmo local distribuidora de bebidas, bar, jogos eletrônicos e venda de DVDs piratas. É a globalização.

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