Já repeti diversas vezes sobre a idiotice que é soltar fogos no natal ou na passagem de ano. Por não conseguir entender o significado, não participo desses rituais. Esta noite o foguetório começou por volta das 22 horas e se estendeu pela madrugada. Me senti um palestino residente na Faixa de Gaza ou um colono israelense morador da Cisjordânia. Parecia que os morteiros, rojões, o diabo, explodiam em cima da minha casa. Mas não era impressão. Agora, por volta das seis horas, uns bêbados aí do lado soltaram – talvez – o último foguete, daqueles de seis tiros, e uma das bombas caiu aqui no quintal. Ô falta que uma Uzi faz!
P.S. Estou falando aqui só do barulho dos fogos, deixei de mencionar a tortura através de discos de pagode, forró e, até, karaokê de bêbado. Deus o livre!
01 de janeiro de 2009