23 de outubro de 2023

Tocando em frente com Almir Sater & Banda

Por José Carlos Sá

Almir Sater e Banda, no Teatro do Centro Integrado de Cultura – Florianópolis (Foto JCarlos)

O show “Almir Sater & Banda”, que aconteceu na noite de sábado (21), em Florianópolis, me trouxe a sensação de estar sentado em uma roda de amigos violeiros. Foi uma sequencia de músicas – a maioria conhecida – que contou com a participação do público cantando junto e marcando o ritmo com palmas, somando à simpatia do cantador pantaneiro e de um dos músicos, o multi-instrumentista norte-americano Eric Silver, que também é piadista. O repertório da apresentação, conforme explicou Almir Sater, “foi baseado nas músicas dos discos “AR” e “+AR”, que são as iniciais dos [nomes dos] compositores Almir e Renato [Teixeira] , além daquelas que pedem prá nóis tocAR…”

Esta é uma daquelas apresentações da qual vou lembrar por muito tempo, e ouvir novamente as canções apresentadas. Destaco versos que chamaram minha atenção daquelas músicas que eu não conhecia ou não tinha prestado atenção às letras, como “Peixe frito”, do Almir Sater e Renato Teixeira: “(…) É só peixe frito, farinha e banana / Que o fim de semana é pra gente sonhar (…)”; “Bicho feio”, também parceria do Almir com Renato Teixeira: “(…) Meia-noite / Olha o capa preta / Galopando a mula sem cabeça / Bicho feio, sempre tem / Ontem e hoje no além (…)”; “D de Destino” também da dupla já citada: “A cigana sorriu / Com seus dentes de ouro / Ao ler minha sorte (…)”.

Quando foram apresentadas as músicas clássicas do cantador – “Tocando em frente”, “Chalana”, “Trem do Pantanal” e a saideira, a guarânia (Paulo Borges, 1958) “Cabecinha no ombro”, correu um arrepio na espinha, e tome emoção!

Algumas fotos do show:

O repertório foi composto por musicas que fazem parte dos discos “Ar” e “+Ar”, além dos clássicos (Foto JCarlos)

Além das canções conhecidas, foram apresentadas músicas instrumentais da região pantaneira de Mato Grosso do Sul, onde Almir nasceu e vive (Foto JCarlos)

Na apresentação de “Cabecinha no ombro”, o público não sabia se cantava junto ou gravava (Foto JCarlos)

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Almir Sater CIC Florianópolis Música Pantanal matogrossense Renato Teixeira Tradição 

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