“Que Deus deu primeira mão na Bahia, primeira missa,
primeiro índio abatido também!” (Foto JCarlos)
E a festa de aniversário dos 350 anos de Florianópolis terminou em alto astral, com um show de Gilberto Gil em que o cantor apresentou seu repertório mais popular, incluindo duas músicas que ele fez em Florianópolis e São José (quando estava internado compulsoriamente no Instituto São José): A Novidade (1986) e Sandra (1976), que é a letra escrita no “hospício”, como Gil se refere ao internamento.
O público compareceu em grande número (ainda não vi as estatísticas), mesmo assim não houve tumulto. Tudo muito bem organizado, com um local para pessoas com dificuldades em locomoção e para os idosos. No meio do povo, uma faixa pedia desculpas a Gil pela recusa do título de Cidadão Honorário de Florianópolis pela Câmara de Vereadores. Ele disse que a cidade não precisava se desculpar: “Temos que aprender a respeitar quem não gosta da gente!”. Eu já disse e repito: Gil é maior que essas tolices.
Vamos as fotos, que pedi emprestado à Marcela, pois as minhas não ficaram boas:
“Se eu sou algo incompreensível, meu Deus é mais!” (Foto Marcela Ximenes)
“A fé não costuma faiá” (Foto Marcela Ximenes)