A Ilha de Santa Catarina, onde está localizada a maior parte do território geográfico da capital catarinense (uma pequena parte fica no continente, em terras tomadas de São José), é muito rica em beleza natural e cultural. Nas nossas horas livres procuramos conhecer cantinhos da cidade que nem sempre são explorados turisticamente e são desconhecidos até pelos moradores da cidade.
Na ilha tenho os meus locos amoenus (gastando o Latim, dá licença, aí), mas vou relacionar apenas alguns, a ponte Hercílio Luz, que dispensa comentários, de Santo Antônio de Lisboa e Sambaqui, lugares que parecem estar na outra ponta do túnel do tempo, assim como o Ribeirão da Ilha. Também gosto de passear pelo Centro Histórico, onde tenho a sensação de estar presenciando os fatos que leio nos livros de história regional ou nas crônicas de escritores que já passaram por aqui ou ainda moram na cidade e que viveram outras épocas, “antes da invasão dos turistas”.
Cheguei onde queria. Florianópolis são muitas cidades, por isso o nome está no plural. Uma cidade dos turistas, outra dos moradores e outra, ainda mais interessante, que é a dos curiosos, categoria em que me enquadro e peço licença à Marcela para incluí-la também. E qualquer uma das personagens que a cidade assume são igualmente interessantes.
Estou muito contente em morar aqui no Estado e ter a oportunidade de fazer estas explorações culturais e a
prender cada dia mais. Não tenho como compartilhar tudo que aprendo, mas, sempre que posso, deixo uma dica que pode ajudar a alguém tão interessado em descobertas quanto eu.
Parabéns Florianópolis ! (Notaram que não usei a palavra Floripa? Ainda não me sinto íntimo o bastante para chamá-la assim).