Uma mochila contendo notebook, HD externo e outros objetos pessoais foi furtada do porta-malas de um carro estacionado na rua José Bonifácio, quase com Pinheiro Machado, no início da noite de terça-feira, 13. Ao registrar a ocorrência e, depois, falando com várias pessoas, a vítima ficou sabendo que este tipo crime é comum nas proximidades da “Calçada da Fama” e, pasmem (ou não), que o bandido é conhecido, também o método usado para arrombar os carros, assim como o automóvel que ele utiliza no ‘trabalho’.
Há alguns anos – eu ainda morava no Cohab III – os ladrões entraram na garagem pulando o portão, cortaram os fios da bateria desativando o alarme e fizeram uma limpa. Quando fui sair para trabalhar e vi o estrago, chamei a polícia. Um dos policiais que atendeu a concorrência disse: “Foi o Fulano! Ele é que faz assim, desliga a bateria e o alarme…” Eu, inocente: “E vocês não vão lá prendê-lo?” “Está acabando o nosso plantão, vamos registrar a ocorrência e indicar o suspeito, depois a [Polícia] Civil vai atrás.”
Assim caminha a humanidade em Porto Velho. Lembrei agora a “Ópera do Malandro”, do Chico Buarque e Ruy Guerra, especificamente um verso da música “Homenagem ao Malandro”: “… Agora já não é normal, o que dá de malandro/Regular, profissional/Malandro com o aparato de malandro oficial…Que nunca se dá mal“, como alguns que conhecemos do noticiário de política nacional e regional…